segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Army Of Two - Exército dos Brother!



Em Army of Two você faz literalmente parte de um exército de dois caras. É bem hollywoodiano e acredito que essa mesmo tenha sido a intenção, tudo explosivo, tudo exagerado, TESTOSTERONA FLUINDO BROTHER!

Isso ae! Macho pra caralho!

O que é?:



Army of Two é um jogo de tiro em terceira pessoa lançado em 4 de Março de 2008 para Playstation 3 e Xbox360. A história é centrada basicamente em dois mercenários que aceitam qualquer trabalho por dinheiro e acabam se envolvendo em conflitos políticos e conspirações globais. O foco do jogo está no trabalho em equipe, se você olhar com olhos de gamer idoso consegue comparar tranquilamente com um jogo de PC e SNES lançado em 1992 chamado de lost vikings, onde 3 vikings eram abduzidos e precisavam juntar forças para conseguir escapar da nave espacial que os havia raptado. 


E meo, isso era legal pra porra, na moralzinha...


Essa comparação se deve ao fato de você simplesmente não conseguir ter um bom progresso no jogo sozinho, e acredito que esse seja o principal fator que fez desse título um jogo "abandonado" pelos jogadores de forma geral. O esquema de jogo em equipe faz com que a inteligência artificial não consiga ser uma parceira digna, e não tá fácil de arrumar tempo e companhia para jogar um bom multiplayer split screen, então...





Enredo:



A história começa na Somalia em 1993 quando Elliot Salem e Tyson Rios (protagonistas) estão no 75º regimento da equipe "Ranger" do exército dos estados unidos quando são convidados para fazerem parte de uma missão mercenária para assassinar Abdullahi Mo'Alim. Depois dessa missão o comandante do 75º regimento é convidado para assumir um emprego interno na compania de missões mercenárias, ele aceita o convite e leva Salem e Rios para trabalhar com ele.



Salem e Rios fazem diversas missões sob ordens da empresa até os eventos de 11 de Setembro de 2001, quando eles são enviados para uma missão para se infiltrarem em uma base de mísseis localizada em uma montanha e comandada pela Al Qaeda, após a morte de um terroristra procurado e o resgate de um oficial os dois começam a desvendar uma rede de informações que levam até o alto escalão das forças armadas americanas, revelando envolvimento e financiamento ao terrorismo, mas sempre existe alguém por trás da informação, alguém que não quer ter sua identidade revelada, e que fará de tudo para eliminar quem sabe demais.



I Kill You!



Gameplay:

Pra mim é o tchan do jogo.... porra véi, denovo...



Irresistível não falar!



Enfim, o gameplay é focado, como já dito antes, na ação em equipe, e aí que entra uma sacada fenomenal desse jogo, um sistema que no jogo é conhecido como "Aggro System". Mas vamos explicar como isso funciona, mais ou menos...


No centro da parte superior da tela você encontra o "Aggrometro", que mostra quem dos 

dois jogadores está chamando mais atenção dos inimigos. Você pode e deve usar isso a seu favor, se todos os inimigos focarem em seu parceiro você é virtualmente invisível.





Mas o que chama atenção dos inimigos? [/nicholas cage] Primeiramente os tiros, quem atira mais chama mais atenção [/nicholas cage/] mas além disso o arsenal mais pesado e a arma mais brega chamam mais atenção, com isso você pode montar estratégias com o seu parceiro onde um chama atenção com uma metralhadora giratória cravejada de diamantes e  enquanto isso o outro elimina os inimigos mais complicados com armas de precisão e na localização ideal.



To de lazer com a sua cara não, arma cravejada de diamantes mesmo mesmo!



Mas não é tão simples assim também, a Inteligência artificial dos inimigos trabalha focando a atenção na maior ameaça, então mesmo que seu parceiro esteja chamando toda a atenção, um inimigo irá perceber você caso você esteja bem ao lado dele. Uma estratégia cômica é se fingir de morto, os inimigos param de focar em você e focam no seu parceiro, isso te dá tempo para se recuperar e o melhor, quando você levanta os inimigos gritam "SHIT! HE'S NOT DEAD" OSUAHUOASHuoh



Falando em cômico, os dois personagens tem falas e cenas muito engraçadas, humor panaca que eu tanto adoro.





E no fim das contas, vale a pena jogar?:


Sim, caso você tenha um parceiro bom de dedos. É um dos melhores senão o melhor multiplayer split-screen atual. A qualidade gráfica não é perfeita, mas a jogabilidade  e o sistema de jogo fazem você esquecer disso, aliás, nem dá muito tempo pra reparar, o jogo é bem rápido.



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i-b-a-g-e-n-s
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quarta-feira, 15 de agosto de 2012

IllBleed - Sangramento Doentio.




Ou Sangria Infernal, se fosse traduzido para a sessão da tarde.


Quando você se depara com uma ideia original é bem fácil que você a rejeite inicialmente, é o caso desse game. Quem não ama humor e terror trash, survival horror e  tomar uns sustos muito toscos desiste dele com menos de meia hora jogada.

- O que é?

Illbleed é um Survival Horror lançado por uma empresa semi-independete chamada "Crazy Games", lançado para o Dreamcast em 2001 no japão e que teve uma aceitação muito baixa por parte do público, muito possivelmente devido ao seu tema principal, terror e humor trash, conhecido por alguns seguidores do gênero aqui no Brasil como "Terrir" e que até onde eu sei agrada uma pequena parte dos consumidores de mídias em geral.

- Enredo:

Um novo parque temático chega à cidade, e os amigos de Eriko (Personagem principal) ganham entradas, mas ela por algum motivo "obscuro" não tem a menor vontade de visitar o parque, seus amigos seguem sem ela.
Os amigos de Eriko não retornam do parque, e alguns dias após o desaparecimento deles Eriko decide ir até lá descobrir o que aconteceu. E é claro que surpresas desagradáveis a aguardam.



- Características

De inicio, o jogador se depara com um monitor da saúde física e mental de Eriko.
Você também se depara com abacaxis zumbis gigantes, mas não é tão de início assim.


Nesse monitor existem alguns marcadores: adrenalina, batimentos cardíacos e sangramento. A treta é bem simples, a personagem pode Infartar com os sustos que tomar, sangrar até a morte e enlouquecer. Além disso existe um painel superior que marcam os sentidos de Eriko: visão, audição, olfato e sexto sentido.

Aí você encontra um monstro e descobre porquê não incluiram o tato e o paladar no marcador dos sentidos.




Ao contrário da maioria dos jogos do gênero, o gameplay de IllBleed força o jogador a caminhar com calma pelos níveis do jogo, analisando o ambiente e usando uma ferramenta chamada "Horror Monitor" que você encontra bem no início do primeiro estágio. Usando o horror monitor juntamente com os sentidos de Eriko você evita os sustos e mantém seu status em ordem, no entanto isso consome adrenalina, e caso ela fique com o nível de adrenalina baixo ela começa a alucinar e pode ficar pinéu.

Agora, na minha opinião, o tchãn desse jogo está no enredo... pera.. dels... não creio que usei esse termo...


Enfim, o jogo tem um mapa principal, que é como se fossem diversas salas de cinema, e cada filme em cartaz corresponde à um estágio do jogo, mas as histórias, haaaaaaa as histórias, elas são muito boas, desde um pai zumbi que se vinga de meninos de 13 anos que causaram um incêndio que levou à morte do seu filho, passando por uma sátira de Toy Story onde os brinquedos vão resgatar a alma de seu dono recém falecido, até o fatasma de um criador de vermes subterrâneos que deseja encontrar seu verme de estimação no inferno, e para isso pede que você o mate. DÁ PRA TER NOÇÃO DO ENREDO? Não tem jeito, vou ter que fazer um Spoiler, quando você mata o verme, SOAUHSAUOH o fantasma dele encontra o fatasma do velho e fala: PAPAAAAAAAAAAAA, é demais, inesquecível.


PS: isso é um verme, apesar de possuir uma estrutura anatômica em sua extremidade muito semelhante à um prepúcio.


A quem interessar o enredo, que é excelente por sinal, pode ler todas as histórias aqui

A questão principal é, o jogo é extremamente difícil no começo, o que faz com que muitas pessoas desistam de jogá-lo, mas após você terminar com muito esforço o primeiro filme, você recebe uma premiação em dinheiro, que pode usar para comprar papel higiênico para controlar o sangramento e injeções de adrenalina para manter a sanidade mental de nossa protagonista na loja da Bloody Mary que fica no mapa principal, o que ameniza muito o sofrimento nos estágios restantes.

Apesar de ser um jogo muito Indie, IllBleed tem diversas características únicas e diversos pontos positivos, a jogabilidade não é a melhor do mundo, mas esperar isso dele é como assistir um filme trash esperando imagem em HD 1080p. Na época em que eu joguei foi um jogo muito inovador, tanto em matéria de gameplay quanto em matéria de história, no entando hoje em dia temos mais representantes desse gênero como Deadly Premonition e os games da Série Evil Dead.

- E no fim das contas, vale a pena jogar?

Com certeza! Principalmente porque hoje é fácil conseguir um emulador bom que carregue isos de Dreamcast, o que dispensa a necessidade do hardware original e facilita bem as coisas, o jogo está longe de ser perfeito, mas eu considero sim uma obra prima incomparável.



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IBAGENS

"Eh… Eh… Isso é uma barbaridade!! Não dá pra viver assim!! Onde é que estão as autoridades?!" Datena comenta IllBleed.

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Brinquedos da sátira de Toy Story


Golden Ticket do Willy Wonka é para os fracos e cardiopatas.


Revisão: Sekiya

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Final Fantasy: Theatrhythm


P U T A - N O M E Z I N H O - M A L D I T O

  O primeito jogo a ser destrinchado no blog é um muito recente (em 07/08/2012), Thetrhythm é o mais novo lançamento da franquia Final Fantasy®, título produzido pela empresa Square Enix® e que pode ter certeza, foi esquecido muito mesmo antes de ser lançado.

  
- O que é?

   Jogo "musical" ou "rítmico" que tem como tema uma franquia famosa há 25 anos e que até quem nem videogame tem já ouviu falar, Final Fantasy é sinônimo de RPG e é uma das séries mais famosas de todos os tempos. No jogo são relembradas as músicas que fazem parte de todos os episódios até hoje lançados, que totalizam 13 jogos principais, Além centenas de spin offs, como é o caso de Theatrhythm e que não tiveram suas trilhas sonoras inclusas no game.


- Características:


  O jogo consiste de forma geral em apertar o "botão" certo na hora certa, semelhante a outros jogos de ritmo como Dance Dance Revolution (Multiplataforma) ou Elite Beat Agents (NDS), e eu digo "botão" porque na realidade você não precisa apertar um botão, e sim tocar a a caneta Stylus na tela inferior do Nintendo 3DS, que é sensitiva ao toque. Qualquer ponto da tela pode ser apertado desde que no momento certo, variações como "segurar" ou "arrastar" a caneta no momento certo também existem, o que aumenta o desafio.



A Rinoa te olhando desse jeito também aumenta o desafio.


  Existem 3 formas principais de jogo: Séries, Desafios e Multiplayer

  O modo série consiste em 5 músicas de cada um dos títulos da série (do 1 ao 13) sendo que a primeira e a última música são mais para "prólogo" e "encerramento" do modo, podendo inclusive serem puladas, as outras 3 são músicas de batalha, evento e ambiente de cada um dos games.

  Na música de evento o cursor se move pela tela, as notas ficam paradas e você deve toca-las conforme o cursor passa sobre elas, ao fundo um clipe com as principais cenas do jogo corre durante o gameplay, podendo ser revisto como um Item a ser destravado através de pontuação.

  Na música de batalha, 4 cursores ficam parados, 1 para cada personagem da sua equipe, e aqui preciso fazer uma pausa para falar sobre as equipes e os personagens.


  Os personagens são os principais de cada episódio da série, e a arte do jogo é bem peculiar e interessante, você pode formar equipes de 4 personagens que juntos formam uma estratégia. Por exemplo, Zidane, personagem principal de Final Fantasy IX tem agilidade alta, o que permite que ele tenha uma boa chance de se "esquivar" de um erro, ou seja, quando você tem ele em seu grupo existe a possibilidade de não sofrer dano ao HP mesmo errando uma nota. Cada personagem tem suas respectivas características que não são customizáveis e que evoluem conforme o ranking das músicas jogadas, que é transformado em XP e distribuído aos personagens do grupo. Além disso você tem a possibildade de equipar itens e habilidades que ajudam durante o gameplay, principalmente no modo desafio.

  Voltando à explicação da música batalha, equanto você joga, inimigos vão aparecendo e conforme você acerta as notas, gera dano nos inimigos de acordo com o poder de ataque dos personagens. Quantos mais inimigos matar até o final da música, mais XP vc gera, e por aí vai eternamente. O que aliás é outra característica básica de Final Fantasy, quase todos são eternos, com pelo menos umas 200 horas jogáveis cada.

  Por último, a música de ambiente, que é na maioria das vezes a música que toca no World Map dos jogos, nessa música o cursor fica parado e o personagem caminha no ambiente de cada um dos jogos ao fundo, que foi artisticamente recriado para essa edição.

  Em todos os três modos existem notas especiais que são prateadas, acertando todas elas você gera um evento especial, na música de evento, você libera uma "versão extendida" da música, que tem uns 10 segundos a mais, na música de batalha você chama um summon, ou aeon, que auxilia na batalha com seu alto poder de dano, e na música de ambiente seu personagem vira um chocobo e sai correndo pelo cenário.


Chocobo = Galinha gigante para os fifeiros (leigos)... hehe...


  No modo desafio são as mesmas músicas, mais difíceis e sem opção de escolha, você joga primeiro e descobre qual é a música depois (badasssssss...)

  O modo multiplayer é o modo desafio, só que em mais jogadores.

  Existem muitos itens, personagens, videos e músicas a serem habilitados, e você faz isso através dos pontos que adquire jogando as músicas, qualquer modo gera pontos cumulativos.

  Como nem tudo são flores, assim que você abre o jogo já é recebido por uma tela te oferecendo Add-ons, que são músicas adicionais que podem ser compradas a R$1,99 cada. Beleza que R$1,99 não deixa ninguém mais pobre, mas se a música estava pronta na data de lançamento do game, porque demônios não saiu no game? A resposta? você sabe a resposta... o bolso dos produtores também.

  No fim, é um game que na minha opinião vale muito à pena, divertido, lindo e bem estruturado, must have sem dúvidas. Eu daria uma nota 8,5 só pra não desvalorizar meu 10 XD, pra quem gosta de games musicais então, must have².

  E o que ele está fazendo aqui no blog? Bem, como ele é um jogo musical, é tido como jogo casual e não atrai os olhos da maioria dos gamers. Com certeza é um jogo que já faz parte da minha formação gamerzística, seja lá o que isso signifique.

 Além do mais, com essa arte surpreendente, até o Sephiroth ficou uma graça <3

dafuq is goin' on?



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LATINO, ME DA IBAGENS
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Dispensando apresentações.

1 - Da idéia original:
   Ok ok, mais um blog, POR QUÊ MEU DEUS? 


porque o tio Miyamoto assim quer, então fique na moralzinha


   Simples, porque a moda é fazer videos, ser descolado, tatuado e falar boniCto, tudo que eu tentei por umas 20 ou 30 vezes, sem sucesso (tirando a parte do tatuado, essa é easy), eu tenho a mensagem pra passar mas pelo jeito vai ter que ser pelo método tradicional da escrita, o que é uma pena haja visto que a molecada não curte ler e não vai passar por aqui... Pensando bem , nem tanta pena assim.

[-q?]


   Minha intenção é muito simples também, propagar o amor pelos games que foram esquecidos e abandonados sem uma chance de se redimir, aquele game que é muito bom mas teve a data de lançamento junto com um jogo da série Call of Duty sabe? Aquele jogo perfeito que saiu pra um portátil e foi totalmente ignorado? Ninguém ligou pra ele, mas o jogo é foda... Eu tenho uma lista imensa desse tipo de jogo, alguns nem tão conhecidos, outros que chegaram a ser mainstream mas a premissa original não atraiu tanto assim os olhos dos futiboleiros, coisa e tal.

  Acho que poderiam chamar de "hipster dos games" ou algo do gênero, não sei se a comparação é válida uma vez que a definição literal de "hipster" ainda se mostra um mistério à minha pessoa.

hipsters + games = má idéia


2 - Das Intenções

  Não pretendo ser blogueito assíduo, afinal de contas eu trabalho pra porra pois sou ganancioso e gosto de ter uma misérinha pra poder comprar os jogos, podem apedrejar já. 

Img para futuras referências: Blogueiros Assíduos

Pretendo atualizar a bagaça aqui umas 3 ou 4x por mês no máximo, o que deixa o meu estoque de assuntos pra uns 3 anos de blog bem intacto. Tem alguns games que SÓ EU AMO, simples assim, dá pra listar alguns
- Ill Bleed (Dreamcast)
- Hatsune Miku - Project Diva (PSP)
- Gods Eater Burst (PSP)
- Jet Set Radio (Dreamcast)
- Nosferatu (SNES)
- Bust a Groove (PS1)
- Hunting Ground (PS2)
- Under Defeat (Dreamcast)
- Samba de Amigo (Dreamcast/Wii)
- No More Heroes (Wii)
- Medabots (GameBoy)
- Dance Masters (Xbox360)
- Rise of Nightmares (Xbox360)
- Deadly Premonition (Xbox360)
- Heavenly Sword (PS3)

Se for ficar listando acho que não acaba nunca, e já deu pra ver também que assunto não vai faltar.

3 - Do Formato

  Pretendo fazer uma dissertação sobre os games em questão, no formato "review" muito utilizado por sites e blogs de games em geral, onde é feita uma introdução sobre o game, seguido da descrição do gameplay, pontos positivos e negativos e avaliação final, como só vou falar sobre jogos que eu realmente gosto as notas finais serão tendenciosas e devem ser desprezadas de antemão, jogue e tire suas conclusões.

E para finalizar, nunca julgue um jogo pela capa, pela propaganda e pelas opiniões de sites especializados, jogos são uma forma de arte (na minha humilde opinião, que pelo menos aqui é a lei.), e assim como toda arte eles também são subjetivos, nunca leve 100% em consideração uma opinião vinda de outras pessoas, pondere e descubra a arte, a experiência que os games 
podem trazer.



E para você que só joga PES e FIFA: Here's a potato.